a se esbaldar com o próprio sono
ela dorme
e sonha sonhos de piratas
e bailarinas à postos
à beira de um precipício
no palco do teatro municipal
e eu tento acordá-la com beijinhos:
- desliga esse pesadelo – cochicho -
não existe godzila...
até que ela acorda
e despertando aos poucos
vai desabrochando toda
num sorriso.